Muitos profissionais da saúde mental, como psicólogos e terapeutas, dedicam-se intensamente ao cuidado de seus pacientes. Entretanto, quando o assunto é gestão financeira e fiscal, surgem desafios que podem comprometer a sustentabilidade do consultório.
É comum que esses profissionais acreditem que, por serem autônomos ou terem um pequeno CNPJ, as exigências fiscais são mínimas. No entanto, erros aparentemente simples podem gerar multas, restrições e até problemas com o fisco.
Neste artigo, você conhecerá os erros fiscais mais frequentes cometidos por psicólogos e terapeutas e aprenderá como evitá-los para manter seu consultório em dia.
Índice
Misturar Finanças Pessoais e Profissionais
O erro mais recorrente entre psicólogos e terapeutas é misturar contas pessoais e profissionais.
Receitas do consultório entram na mesma conta que despesas domésticas, impossibilitando controlar lucros, custos e impostos.
Essa prática dificulta a declaração correta ao fisco e aumenta o risco de inconsistências.
Portanto, abrir uma conta bancária exclusiva para o consultório e manter registros separados é o primeiro passo para uma gestão fiscal saudável.
Não Emitir Notas Fiscais Regularmente
Muitos profissionais acreditam que, por atenderem pessoas físicas ou trabalharem em consultórios menores, não precisam emitir nota fiscal.
Contudo, a legislação brasileira exige emissão para diversos serviços prestados, mesmo para clientes de pessoa física.
Quando a nota não é emitida, além do risco de multa, o profissional perde credibilidade perante clientes corporativos e convênios.
Consequentemente, manter a emissão em dia evita problemas fiscais e facilita comprovação de renda.
Escolher um Regime Tributário Inadequado
Outro erro comum é não avaliar o regime tributário mais adequado.
Psicólogos e terapeutas podem atuar como autônomos ou como pessoa jurídica, enquadrando-se no Simples Nacional ou em regimes específicos.
Sem orientação contábil, muitos acabam pagando mais impostos do que deveriam ou deixando de cumprir obrigações.
Assim, consultar um contador para definir o enquadramento correto é essencial para otimizar tributos e evitar surpresas.
Ignorar Obrigações Acessórias
Mesmo profissionais do Simples Nacional têm obrigações acessórias, como declarações mensais ou anuais.
É comum que terapeutas deixem essas declarações para depois, acumulando pendências.
Por exemplo, deixar de entregar a Declaração de Serviços (DES) exigida por alguns municípios pode gerar multas.
Portanto, conhecer o calendário fiscal e manter prazos atualizados evita autuações.
Desprezar a Retenção de Impostos na Fonte
Quando psicólogos e terapeutas atendem empresas, clínicas parceiras ou convênios, é comum haver retenção de impostos na fonte, como ISS ou IRRF.
Muitos profissionais desconhecem essa regra e acabam declarando valores incorretos, gerando divergências com o fisco.
Com um controle rigoroso, é possível compensar essas retenções e evitar pagamento duplicado de tributos.
Não Controlar Despesas Dedutíveis
Despesas como aluguel de consultório, materiais de atendimento, plataformas de teleconsulta e cursos de aperfeiçoamento podem ser dedutíveis dependendo do regime tributário.
No entanto, sem organização de recibos e notas, o profissional perde o direito a deduzir legalmente esses gastos.
Assim, manter uma pasta física ou digital com todos os comprovantes ajuda a reduzir a carga tributária e a declarar corretamente.
Falta de Planejamento para Tributos Mensais
Outro erro grave é não reservar dinheiro para pagar tributos mensais.
Psicólogos e terapeutas autônomos muitas vezes recebem diretamente na conta pessoal e esquecem de separar o valor do imposto devido.
No mês seguinte, quando chega a guia para pagamento, não há saldo disponível.
Consequentemente, acumula-se dívida e juros, prejudicando o fluxo de caixa do consultório.
Desconhecer Regras Municipais e Estaduais
O ISS (Imposto sobre Serviços) é municipal e pode variar de cidade para cidade.
Além disso, cada município define regras e prazos para recolhimento e declaração.
Desconhecer essas normas leva a atrasos ou pagamentos incorretos.
Por isso, é fundamental verificar junto à prefeitura e ao estado quais são as obrigações específicas do seu local de atuação.
Não Investir em Apoio Contábil e Ferramentas
Assim como a tecnologia ajuda empresas de outros setores, ela também pode beneficiar consultórios de psicologia.
Softwares simples permitem controlar agenda, faturamento e emissão de notas fiscais.
Já um contador especializado em profissionais de saúde pode orientar sobre deduções, regimes tributários e obrigações acessórias.
Enxergar esses serviços como investimento, e não como custo, reduz riscos e melhora a gestão fiscal.
Organização Fiscal é Parte do Cuidado com o Consultório
Em resumo, os erros fiscais mais comuns entre psicólogos e terapeutas não decorrem de má-fé, mas de falta de informação e organização.
Misturar contas, não emitir notas fiscais, escolher regimes inadequados e ignorar obrigações acessórias podem comprometer a saúde financeira do consultório.
Para atuar de forma sustentável, é indispensável separar finanças pessoais e profissionais, manter prazos em dia, registrar despesas e buscar orientação especializada.
Com uma gestão fiscal estruturada, o profissional não apenas evita multas e dores de cabeça, mas também fortalece seu negócio e transmite mais credibilidade aos pacientes.
Assim, cuidar da parte financeira se torna um complemento natural do cuidado que já é oferecido diariamente no consultório.
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